29/10/2018
Quando era mais jovem, fui presidente de grêmio. Independentemente do período em que exerci meu mandato, sempre achei lindo o processo de escolha do presidente. O colégio formava suas chapas e as chapas enfeitavam o prédio com materiais que defendiam suas plataformas, havia debate, discordâncias, projetos etc.. Era um exercício de democracia que não existia na vida real. Era o período de governo militar e o nosso direito ao voto era bem limitado. Talvez, por isso, eu ficasse tão entusiasmado com aquela festa toda. Era algo diferente da vida real – porque eu me entendi por gente no meio da ditadura, então nem sabia o que seria um processo de escolha por voto. E, na aula, isso não era abertamente tratado, talvez por uma limitação “legal” da grade curricular, que nos impunha Moral e Cívica e Organização Social Política Brasileira (OSPB), em contrapartida, por exemplo. (mais…)