29/10/2018
Em 2016, fui ao ProXXIma. Na época, notei um certo constrangimento em citar propaganda ou agência de propaganda. Como se isso fosse incompatível com uma ideia de modernidade, embutida num evento chamado ProXXIma, que reforça a ideia de século 21 na grafia de seu nome. Para vocês terem ideia, o aplicativo do evento nem dava a opção “publicitário” para você cadastrar sua atividade. Tinha anunciante, tinha veículo, tinha tecnologia, tinha marketing, mas não tinha publicidade, propaganda. Confesso que fiquei indignado e com vontade de gritar: aí galera! O que vocês fazem, também é propaganda.
Estou aqui novamente, em 2017. Acabou o primeiro dia. Este ano as coisas mudaram totalmente.
Aliás, como tem sido comum nestes novos tempos, mudanças radicais de um ano para o outro. De uma hora para outra. A tal da velocidade exponencial mostrando seus dentes.
A correção ficou clara, em praticamente todas as palestras. Perceberam que, independentemente da plataforma, o nome do game é propaganda. Isto é, algo que tem como objetivo fazer comunicação comercial de marcas. Sem constrangimentos. Sem vergonha de parecer velho. Caiu a ficha. Já há conforto nos nativos digitais em se perceberem publicitários. Também foi ressuscitada a palavra “agência”, referindo-se àquela categoria de empresa que se coloca como a principal gestora dos projetos de comunicação comercial das marcas. Quase todos os palestrantes apontaram a parceria com agências como ponto crucial para o sucesso do projeto.
O protagonismo das “agências” foi reconhecido no ProXXIma.