FLAVIO CORDEIRO
 

Falar em transformações em velocidade exponencial parecia analogia, metáfora, hipótese. Mas, olhando para a história, dá para ver que é real. O homem levou seis mil anos entre a invenção da roda e a colocação de algo em cima para ser movimentado por ela, no caso, uma carroça; e outros dois mil anos para pensar em colocar um animal para puxar essa carroça; uns mil e quinhentos anos para trocar o cavalo por um motor (carro); cerca de 100 anos para inserir uma caixa automática neste motor e, nos últimos 50 anos às transformações no carro quase que aparecem anualmente. Bastou imaginar e alguém já está desenvolvendo o carro que se autodirige. Não é ficção científica, é fato. (mais…)

 

Ninguém mais discute o fato de que a sociedade em rede vem obrigando as marcas (incluindo países e governos) a reaprenderem a falar “como” e “para” pessoas. Um dos instrumentos mais difundidos nesse processo de “reaprendizado” é a criação de uma brand persona: em muitos casos, um personagem construído, em outros, apenas uma “voz” representativa da marca, mais próxima e mais humana.

Persona é como gostaríamos de ser vistos pelo mundo, não quem verdadeiramente somos. Num certo sentido, a Persona esconde e mascara.