Vale a leitura
No livro “A máquina do caos“, o experiente repórter investigativo Max Fisher, do NYT, invoca a obra “2001: Uma Odisséia no Espaço” de Stanley Kubrick: o filme de 1968, no qual um supercomputador mata friamente astronautas em uma nave com destino a Júpiter, povoou o pensamento do autor durante as pesquisas para o livro. A estética austera e ambígua dessa história sobre a tentativa de consertar uma tecnologia rebelde que foge do controle, parecia perfeitamente adequada ao tema do livro, um relato devastador sobre os impactos das redes sociais no mundo atual.
Tudo começa com uma cena nos corredores da sede do Facebook, e expande para uma visão global da terra, destacando distúrbios, conflitos e teorias da conspiração. A narrativa de Fisher revela a influência dos algoritmos no fomento do ódio e da desinformação, explora a conexão entre redes sociais e eventos violentos, examinando a questão da causalidade versus correlação. Vale mergulhar nas suas mais de 500 páginas. O lançamento é da Todavia.